Nos dias 03 e 04 de Novembro educadores das escolas municipais e de centros Municipais da Educação Infantil e creches receberam treinamento em primeiros socorros. O curso é resultado da parceria entre o Corpo de Bombeiros e a Divisão de Educação com o objetivo de capacitar os educadores para que saibam realizar os procedimentos básicos em caso de emergência.
O objetivo é passar aos educadores o que deve e o que não deve ser feito em uma emergência. São manobras técnicas simples, mas que podem salvar vidas.
O curso de 20 horas/aula inclui teoria e parte prática. Os educadores se encontram diante de simulações que retratam a realidade, obrigando a execução das técnicas aprendidas em momentos de pressão.
As vezes uma pessoa bem intencionada não está totalmente preparada para agir em determinada situação. Com as aulas práticas, os educadores chegam o mais próximo da realidade e saberão agir quando estiverem diante de uma situação de risco real.
Pensando também em outro problema que vem atingindo as escolas de todo o Brasil e que muitas pessoas não tem conhecimento do quanto isso afeta as crianças, nesta quinta-feira 17/10/2010 a Divisão de Educação proporcionou uma palestra a pais e funcionários da rede municipal sobre a “Birra Infantil”.
Embora ruidosas, desesperadas e embaraçosas (principalmente em público!) as birras não são mais do que manifestações da vontade da própria criança que, por volta dos 2 ou 3 anos, apercebe-se que já se pode fazer ouvir… e de que maneira! O comportamento infantil difere de criança para criança, sendo que algumas contestam mais os limites e as regras impostas pelos adultos do que outras. Gritam, choram, dão pontapés, agitam os braços, deitam-se no chão, atiram brinquedos e objetos pelas coisas mais simples:
Esquecendo, por agora, o volume destas birras, o desânimo e a impaciência que desperta nos professoress, há um lado positivo destas “criancices”: no fundo, as birras são uma manifestação saudável das emoções, sentimentos, vontades e necessidades da pequenada. Afinal, estão a desenvolver a sua personalidade, só não sabem como expressar-se da melhor forma, porque nas suas mentes (sim, não nos podemos esquecer que estamos a falar de criaturas de palmo e meio!) apenas querem satisfazer a necessidade do momento e muito rapidamente – nesta altura das suas vidas não têm qualquer outra preocupação ou entrave, se não a contestação dos pais. |